domingo, 11 de agosto de 2013

As lições do octógono para a sua carreira profissional


Em uma luta, o mais importante é vencer a si mesmo, através da disciplina, confiança e autocontrole. Assim como no octógono, onde acontecem acontecem as lutas de artes marciais, dentre elas os famosos embates de MMA, um profissional precisa planejar a vitória, ou seja, ter foco em seus resultados.  E o que esportes de artes marciais tem a ver com a sua carreira?
O consultor organizacional e coach, professor Adilson Neves,  afirma que planejamento é a chave da vitória em qualquer luta. E não é diferente na gestão organizacional. Planejar é afinar a estratégia, definir claramente o objetivo, alinhar as etapas e desenhar o caminho do sucesso.
E como começar a planejar?
O primeiro passo é conhecer o oponente. Entender seus pontos fortes e seus pontos fracos. Escrever a matriz FOFA – Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças – a conhecida SWOT. Essa é uma das ferramentas mais conhecidas em Planejamento Estratégico e tem sido utilizada com muito sucesso na gestão.  Mas, nao basta conhecer o adversário. É preciso autoconhecimento, ou seja, entender os seus limites, as suas capacidades.
Quando Sócrates cunhou na Grécia antiga a célebre frase: “Conhece-te a ti mesmo”, ele estava nos ensinando que a chave do sucesso pessoal e empresarial começa quando conseguimos cuidar de nós mesmos, investindo em nossos fraquezas e otimizando nossos pontos fortes. Numa luta é preciso vencer o nervosismo, a ansiedade, o cansaço físico e mental. Autoconhecimento também é a pedra angular da gestão, pois ele é a base da construção de líderes e equipes de alto desempenho nas organizações. 
Um passo que não pode ser negligenciado é estabelecer as táticas, estudar o oponente ao ponto de preparar com antecedência as táticas para buscar a vitória, e a capacidade de ser usar a flexibilidade para alterar no curso da luta, caso seja necessário. Uma luta exige uma boa dose de adrenalina pessoal porque o risco é inerente. Gestão empreendedora exige uma boa dose de risco. Coragem, persistência  e foco são competências comuns a gestores e lutadores de artes marciais. Numa luta há situações difíceis, quedas, dificuldades, erros. No universo organizacional não é diferente. Por isso, os grandes lutadores aprendem desde cedo que é preciso ter diferentes opções de ataque e defesa para serem usadas nas diversas situações. Aprendem também que derrota faz parte do jogo. Preparam-se para vencer, mas estão preparados para perder.
As artes marciais ensinam muito de gestão, na medida em que permite analisar o lutador como um gestor de sua própria carreira, como capaz de investir em competências essenciais como saúde, equilíbrio emocional, harmonia, autoestima e disciplina.

LIÇÕES DAS ARTES MARCIAIS PARA A CARREIRA

EQUILÍBRIO: Em uma luta, o mais importante é vencer a si mesmo. Isso, porém, só é possível se o equilíbrio emocional for mantido. É preciso deixar de lado o nervosismo, a ansiedade e o medo de colocar em prática tudo o que foi aprendido nos treinamentos.
CONFIANÇA: A preparação mental de um lutador é tão importante quanto o treinamento físico para cultivar a confiança.
LUTA: Sempre haverá divergência no ambiente de trabalho e não se deve fugir disso. Por isso, para ganhar uma competição é preciso saber esperar a melhor hora de agir.
CARACTERÍSTICAS: Para vencer é essencial: calma, para analisar rapidamente qual a hora certa de atacar ou defender; resistência, para completar a luta; e perseverança, para manter o ataque e a defesa até o desfecho final.
ADVERSÁRIO: Humildade é a chave para vencer quaisquer obstáculos na carreira ou em uma luta. A vaidade em demasia por acabar com a sua carreira.

OPONENTE: Para vencer uma luta, o lutador precisa dominar várias técnicas e estudar a maneira de lutar do adversário. É preciso estudar o oponente. Isso ajuda a montar a tática para buscar uma vitória. No ambiente corporativo é preciso estudar o mercado e o ambiente interno, estando atento as tendências para ter objetivos claros e factíveis, mensuráveis e atingíveis.

* Matéria organizada com o apoio da Aldeia Comunicação (Vitória-ES) e publicada no caderno de Economia do jornal A Gazeta em 11 de agosto de 2013.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O gigante adormeceu de novo. E agora?



Depois da polvorosa onda desencadeada pelo Brasil afora em junho, o gigante adormeceu de novo. 
A pergunta que não quer se calar: mudou alguma coisa?
Creio que mudou muito pouco.
O movimento de protestos nas ruas foi muito forte e histórico para os resultados obtidos até agora, especialmente aqueles que dependem das ações do Governo e dos parlamentares.
Estupefatos no início, os representantes da classe política já estão mais tranquilos, pois ao que parece o dito popular continua prevalecendo: "Tudo como dantes no quartel de Abrantes". 
E os resultados?
Quase nada tivemos de retorno do "efeito manada".
As medidas anunciadas pelo Executivo e pelo Legislativo já estão perdidas no meio do emaranhado de outras notícias: Copa, visita do Papa, eleições 2014.
Essa conversa de Reforma Política é nada porque só interessa aos políticos.
Por isso sempre defendi e continuo defendendo a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte com poder originário, ou seja, os participantes não poderiam ser candidatos nas eleições convocadas após a aprovação da nova Carta Magna.
Tem muita coisa boa na Constituição de 1988, mas ela também está cheia de oportunidades de melhoria, especialmente quando o assunto é classe politica: salários, representatividade, eleições proporcionais, voto distrital, eleições únicas.
Se o povo voltar as ruas no efeito manada estaremos do mesmo jeito.
Nada vai mudar.
Precisamos de lideres que possam apontar os caminhos democráticos que o Brasil precisa.
Infelizmente, nao vejo ainda nenhum nome que seja capaz.





Novo livro do professor Adilson Neves fica pronto em agosto pela Barra Livros




Como definir as competências de um líder? O professor, consultor e especialista em Gestão Estratégica, Adilson Neves responde essas e outras questões em seu novo livro.

 O novo livro do professor Adilson Neves entra na reta final para ser concluído no mês de agosto e será distribuído em todo o Brasil pela Barra Livros, editora sediada no Rio de Janeiro.

A obra é fruto de suas experiências pessoais depois de atuar como consultor empresarial com ênfase em Gestão Estratégica e formação de lideranças no Brasil e no exterior. O professor Adilson Neves ressalta que as organizações estão em xeque frente a um novo desafio, desenvolver e praticar a liderança estratégica por conta de uma escassez de líderes especializados, principalmente agregando visão global.

E como definir as competências de um líder? Segundo o autor, trata-se de um conjunto de habilidades que permitem aos gestores pensar em termos de curto, médio e longo prazo. “O líder estratégico é fundamental nas organizações por estar também comprometido com o acompanhamento dos cenários para não permitir, sob nenhuma hipótese, a paralisia burocrática. O foco é gerar resultados sustentáveis, através do comprometimento das pessoas, sem perder de vista a ética e valores, o pensamento estratégico e a visão de futuro”, explica Adilson.

Na prática, grande parte das organizações acredita que o sucesso do planejamento estratégico é reflexo de um plano bem estruturado, o que não é verdade. Na realidade, o segredo do sucesso é estruturar e executar o plano. A execução é a parte operacional mais importante e não pode ser negligenciada, afinal, não se trata apenas manter o foco no curto prazo; e sim a estratégia alinhada para que aos objetivos de longo prazo sejam cumpridos.

O diferencial que torna uma pessoa líder é a forma de atuar com os olhos voltados para o futuro, tendo em mente que ele está em constante inovação; desenvolvendo e superando padrões de desempenho sempre melhores. Por isso, o papel do líder com visão estratégica é fundamental para unificar e compartilhar com todos os envolvidos a visão de futuro da organização. É impossível dissociar estratégia, liderança e inovação. Esses são pilares essenciais da estratégia.


*Materia produzida em parceria com a Aldeia Comunicação.