Você conhece aquelas pessoas questionadoras que existem dentro das organizações?
Aquelas que fazem perguntas incômodas, apresentam dúvidas e demoram mais em aceitar certas decisões ou caminhos apontados. Não aceitam de imediato. Precisam ser convencidas de modo mais profundo. Falam de riscos. São críticos.
Toda organização tem pessoas assim.
Pois é, as vezes as consideramos chatas.
Eu mesmo já me vi sendo importunado por pessoas assim em meus trabalhos.
De verdade, em princípio ficamos "pê da vida" e chateados.
Acaba sendo teste de resiliência e inteligência emocional.
Até porque elas sempre incomodam um pouco mesmo.
Perguntam muito e, em alguns casos, elas não sabem gerir essa postura e acabam criando resistências junto aos colegas e gestores. Até o chato não pode ser tão chato. Precisa aprender a dominar os seus comportamentos.
Tem gente que conheço que nao suporta esse comportamento e buscam eliminar essas pessoas.
Mas, no processo de gestão estratégica, precisamos escutar as pessoas chatas.
Afinal, nenhum de nós é capaz de ter certezas absolutas sobre tudo na vida.
Apesar de tudo, precisamos aprender a ouvir e oferecer liberdade de expressão e pensamento para estes questionadores dentro das organizações.
Em muitas situações as questões acabam por permitir aprofundamento de análise e busca de um processo de tomada de decisão mais amplo.
As organizações que atuam com visão de longo prazo precisam agradecer aos questionadores de plantão.
Eles ajudam a construir o futuro desejado com mais maturidade, com mais análise crítica, com mais energia.
Portanto, mil vivas aos questionadores, as vezes chamados de chatos.
Prof. Adilson Neves
Coach e Consultor em Gestão Estratégica
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