Chover no molhado é dizer que
tecnologia transforma a economia e as relações entre as pessoas no mundo
corporativo. Ela deixou de ser apenas uma ferramenta para se tornar um elemento
transformador dos relacionamentos pessoais e virtuais. Afinal, isso é uma
realidade no mundo contemporâneo.
Na mesma linha de raciocínio, as
demandas do mercado de trabalho evoluem sem cessar no mesmo ritmo que a
economia e a sociedade.
E como pensar em ambiente de trabalho
e carreiras daqui a 20 anos?
Creio que inovação,
sustentabilidade, empreendedorismo, preocupação com a qualidade de vida e
aumento da expectativa de vida da população são as principais
macrotendências já identificadas para o
futuro.
Certamente, o trabalho
estará ligado a esses temas e o ambiente contará obrigatoriamente com
profissionais absolutamente antenados em tecnologias e conectados em rede,
interações de forma remota, liderança situacional com forte tendência ao traço
mais liberal e sem traços de grades hierárquicas, grande foco em trabalhos cada
vez mais criativos em equipe, novas profissões que estarão surgindo com a
tecnologia e muitas que desaparecerão por completo.
Essas transformações
causarão profunda mudança nas organizações e na sociedade pressionando
fortemente a forma de entender,
organizar e ressignificar o trabalho, principalmente as novas gerações.
Os profissionais
estarão em busca de atuar com propósito claro e em ambiente inspirador que
permita que estes possam atuar com criatividade e inovação criando produtos e
serviços que façam diferença para o negócio, a sociedade e o mundo.
E como se preparar
para este futuro?
As organizações
precisam sair do lugar comum e reescrever a agenda estratégica que trilhe por
inovar a gestão e evoluir constantemente através e para as pessoas, haja vista
que estas não buscarão apenas remuneração, benefícios e crescimento, mas sobretudo,
um propósito inspirador. O ambiente de trabalho cada vez mais multigeracional precisará
oferecer mais liberdade e menos hierarquia, mais informalidade e muita
tecnologia de comunicação, inclusive permitindo cada vez mais a interação em
casa e nas ruas, fugindo do ambiente estruturado.
O mindset dos
trabalhares do futuro estará centrado em aprendizado contínuo, tecnologia e
ambiente virtual. O lugar cativo e a mesa própria deixarão de ser uma realidade
nas organizações. Por outro lado, os espaços comuns, as politicas de home office e fully mobile, a quebra das barreiras físicas e a rigidez de
horários, a informalidade virtual e a flexibilidade, o respeito a mobilidade e
a qualidade de vida. Não haverá fronteiras para o compartilhamento e a
colaboração em equipes multifuncionais com a absoluta quebra da hierarquia de
cargos e a valorização das competências relacionais e sociais. A criatividade e
o dinamismo, aliados a uma forte execução colaborativa com comprometimento a
metas e objetivos de médio e longo prazos.
As megatendências
apontam como em crescimento contínuo e constante áreas de trabalho como
engenharia de petróleo e gás, ambiental, hidro sanitária e civil; gestores de
sustentabilidade; engenharia genética e hospitalar; biotecnologia;
telemedicina; gestores de qualidade de vida e terceira idade; gestores de
desenvolvimento humano; operações e logística; aeronáutica e aviação espacial;
biologia e vida marinha; inovação; marketing virtual e e-commerce; comunidades
virtuais e internet; cloud computing e
big data; advocacia virtual, tributária e societária; mobilidade urbana e
infraestrutura de transportes e segurança; robótica, nanotecnologia e climatologia.
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